Wednesday 27 June 2012

Para reflexão...


Esse post é um exemplo de reflexão.

A situação clínica que eu escolhi para refletir é a administração de injeção intramuscular (IM), caso refletido por um estudante em enfermagem, no setor que trabalhei, autorizado pelo mesmo.

O primeiro estágio de Gibbs modelo (1988) de reflexão requer uma descrição de eventos.
Fui solicitado a administrar uma injecção IM, sob supervisão. Nesta ocasião eu estava sendo observado por dois enfermeiros, um dos quais era o meu mentor. Preparei a medicação  e estava pronta para ser administrada ao paciente. O meu mentor estava falando comigo através do procedimento passo a passo e me informou que eu deveria usar uma compressa com álcool para limpar o local da injecção, quando a outra enfermeira interrompeu e disse que isso não era necessário. Isso foi em frente do paciente, e o mesmo solicitou que o algodão com álcool fosse omitido como em ocasiões anteriores, por causar uma sensação de ardor. O meu mentor disse que não tinha problema, omitindo-se o uso do álcool. Nas ocasiões anteriores, quando eu tinha administrado injecções IM eu não tinha feito assepsia do local e nunca tinha sido instruído a adotar essa prática.

Estou indo agora para entrar na segunda etapa, que é uma discussão sobre os meus pensamentos e sentimentos. Eu estava consciente de estar sob a supervisão de dois enfermeiros qualificados e isso me fez sentir muito nervoso e auto-consciente. Uma vez que o meu mentor questionou a minha prática, sobre assepsia de pele, fiquei ainda mais nervoso e preocupado, achando que  minha prática não estivesse correta. Eu já estava me sentindo muito confuso sobre o uso do álcool na administração de injeção intramuscular. Eu também estava preocupado que a prática dos enfermeiros qualificados era tão inconsistente, que me levou a avaliar todo o processo.


 A terceira etapa do modelo de reflexão seria avaliar os pontos positivos e negativos. Eu estava ciente de que algumas literaturas sugerem que o uso do álcool em injeções IM , juntamente com a assepsia das mãos. Portanto, a minha prática era dentro dos princípios. Esta experiência me fez pensar sobre minha atitude em relação a literatura e como ele é aplicado na prática.  Quando eu administrada a injeção IM no paciente, eu apliquei no músculo glúteo , por ser o mais apropriado. O que realmente acho que falhei foi de não conhecer o protocolo do setor que eu estava. E por isso não ter tido como argumentar sobre o ocorrido.


Fase quatro de Gibbs é uma análise do evento. 


 Para não ficar muito longo irei concluir no próximo post. So para esclarecer que existem vários modelos de reflexão, mais tenho mais afinidade ao do Gibbs. 


O que estão achando?
Obrigada por lerem.
Manu

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